Hoje tiveste a ideia de realizar algo.
Talvez começar a praticar um desporto, talvez mudar de look, talvez procurar trabalho a sério, talvez começar aquela dieta ou talvez criar um plano para ser feliz.
Ficaste tão entusiasmada/o que sentes que tens forca para conseguir tudo e começar aquele plano com a mesma convicção de quando tiveste a ideia.
Mas a distância entre a ideia e a realização da mesma, é muita longa.
Basta umas horas, um momento, uma situação ou uma pessoa que apenas limitamos a adiar e adiar…
E quando dás por ti, passaste a vida toda a adiar a tua felicidade pelos outros.
Será que os outros adiariam a felicidades deles por ti?
Enquanto não pensar-nos em investir em nós mesmos, nunca vamos ser capazes de investir em outra coisa qualquer porque, enquanto não nos sentir completos, tudo o que iremos fazer vai ter um início mas nunca um fim, apenas abrandamento com a desistência de resultado.
Eu, eu, eu e depois o mundo.
Tenho de ser capaz de definir as minhas prioridades, tenho de conseguir atingir a felicidade plena, tenho de me ver a mim própria como um ser humano e não como uma máquina que trabalho em função automática.
Imaginar-me como o espelho de muitos e ser dona de mim mesma.
Tudo o que os outros decidem por nós é mais fácil de assumir e terá apenas um curto momento de satisfação mas tudo o que nós decidimos para nós mesmos, vai custar, vai ser difícil, vai destruir muito daquilo que os outros construíram para ti mas vai dar o sentimento duradouro de satisfação e o mais importante, de que estas a criar algo para ti mesmo.
Nesse desafio, que tu próprio decidiste enfrentar, vais ter de te levantar inúmeras vezes do chão, vais ter de enfrentar fantasmas teus e dos outros e aí chegarás à satisfação de desafio cumprido.
E lembra-te, o teu sucesso nunca irá incomodar quem realmente te suporta para ser quem és e para seres feliz.
O mundo nunca está bem, nunca estará satisfeito mas tu podes ser aquela pessoa de deseja inverter a situação.
Claro que sozinho é sempre mais difícil mas de todas as mudanças que aconteceram até hoje, bastou uma ideia, uma iniciativa, uma pessoa, uma batalha, um sacrifico para hoje dizer-se que foi possível.
Basta tentar. Porque mais vale uma dor de ter tentado e falhado do que uma dor de remorso de nunca ter tentado e de nunca saber como teria sido.
Vai em frente, abre o caminho e alguém irá atrás a seguir a tuas pegadas e abrir as margens aos outros.
Toma a iniciativa primeiro por ti e para ti e depois recorda-te de toda a viagem e de quem te acompanhou.
Tu és a forca de ti mesmo, tu tens um brilho único, tu tens a vida, tu tens a oportunidade de escrever o teu futuro.
Aventura-te.
Patrícia Vila Nova – 13/02/17