Decidi fazer um texto para a minha linda, maravilhosa e única pessoa para ler daqui a 3 anos. Tu sabes que por todo que passas deixas marcas positivas porque das mais que outros e porque gostas de fazer os outros sentirem-se bem mesmo que as vezes te vais arrepender mais logo de seguida mudas o pensamento e voltas a sentir-te a bem porque e assim tu és e não podes mudar isso só porque encontras um “calhau torto” no teu caminho. Daqui a 3 anos vais estar a dizer: “Lutei, cheguei até aqui, acreditei em mim, não desisti e esta na hora de regressar aos braços dos meus pais enquanto posso e para as “pulgas” dos meus canitos. A vida deu-te ferramentas pesadas e hoje fazes delas balões. Tu, menina-mulher, com o mundo nos ombros, completaste mais uma etapa e muitas ainda estão por vir e como sempre, tu vais amarrar, não o boi ou o touro pelos cornos mas sim a oportunidade de evoluir ainda mais. Evolução para ti não tem limites. Só o tempo neste mundo limites, mas dentro desse tempo, tu és capaz de tornar o impossível em possível. Deus no comando, gratidão pelas coisas simples da vida, humildade e sorrir para a vida. Parabéns, guerreira, por não te entregares ao vazio. Tu és uma parte essencial deste universo, tu és importante e tu fazes falta. Com amor da tua maior fã, Patricia Vila Nova
Mas por não haver outro jogador, não podemos jogar a mesma? Podemos e devemos.
Não é por não teres com quem jogar, que vais deixar de fazer algo que gostas.
Faz-te a estrada e vai à procura de uma parede como eu fiz.
Desde de pequena que sempre tive este pensamento, “não vens? Vou sozinha!”. O deixar de fazer algo só porque não tenho ninguém que no momento queira aderir, nunca me impediu de fazer a mesma o que tinha na cabeça.
Há um senão ou um aspecto negativo nesta característica, é que querer fazer tudo sozinha, sempre me deu dores de cabeça no que toca a trabalho em equipa 🫣
Não sou perfeita e admito que trabalhar em equipa ou delegar tarefas não é o meu forte, já do tempo da escola. Era sempre a que mais fazia e também porque tinha certeza que pelo menos o trabalho era feito e razoavelmente para obter uma nota decente.
É claro que a 2 ou em equipa seria mais divertido, mas também temos que aceitar que nem sempre os outros estão alinhados com a nossa energia e só temos de aceitar e fazer á mesma, com a nossa própria companhia.
Eu hoje queria jogar tennis 🎾, perguntei ao meu irmão se queria vir mas não lhe apetecia, então até logo e fui mandar umas bolas a parede.
Se é solitário? Sim, mas serve de aprendizagem que a única garantia que tens é que és tu, contigo mesmo/a até ao final. As restantes pessoas são convidadas a participar mas não são obrigadas assistir. Entende isso.
Faz por ti, amarra nas bolas e força nessa raquete.
Assuntos como ansiedade, depressão, défice de atenção, hiperatividade, burn-out entre outros, são tópicos ainda vistos por muitos, com maus olhares ou não levados a sério.
Quando dizes que sofres de ansiedade ou outro problema, basicamente na cabeça deles vai haver o pensamento do tipo, que eu pessoalmente já ouvi:
– “Ansiedade o tanas, é mas é preguiça”
– “Se trabalhares mais, não tens tempo para sentir essas coisas”
– “Isso é o que acontece quando não se tem o que fazer”
– “Frescuras dos jovens de hoje”
– “Geração mimada que não sabe o que é a vida dura”
Etc e etc.
Mas como nós não podemos controlar os que outros pensam, compete-nos a nós, arranjar maneira de viver o dia a dia como se cada dia fosse uma batalha em que somos nós contra nós.
No meu caso ansiedade!
Vou referir em primeiro que não sou nenhuma especialista, apenas contar o meu testemunho na primeira pessoa porque para mim, desabafar em forma de escrita é uma espécie de terapia e ao mesmo tempo ajuda-me a entender-me um bocadinho, mas só um bocadinho porque há muita coisa que ainda estou por entender mas está tudo bem! Quero acreditar que a beleza da vida é o facto de haver coisas desconhecidas que nos faz mover para o desconhecido se tornar conhecido.
Primeiro de tudo Aceitação do que temos!!! Aceitar o que vai em nós é um grande passo para começar a buscar ajuda ou tentar entender.
Voltando então, a minha linda ansiedade.
O que é ansiedade afinal?
“A ansiedade é uma reação normal ao perigo ou ao stress do dia-a-dia. Pode ser entendida como uma sensação de medo perante uma ameaça ou uma preocupação perante algo que poderá acontecer e que tememos ser negativo. É comum as pessoas sentirem-se ansiosas quando têm problemas no trabalho, antes de passarem num exame ou quando necessitam de tomar uma decisão importante. Se a ansiedade for exagerada e/ou prolongada, persistindo para lá do evento desencadeador, poderá tratar-se de um problema mais grave.” – SNS24
E como podem ver, já escrevi mil e quinhentas palavras e ainda não cheguei ao ponto que queria chegar, porque um dos sintomas é o pensamento acelerado. Estou a escrever sobre algo e já a pensar no próximo e depois, dá nesta linda salada-russa de palavras desorientadas.
Sempre tive esse problema na escola em fazer composições (textos temáticos) e conseguir manter a formação ou ordem das coisas (instrodução, meio e fim), daí sempre ouvir (infelizmente), és muito trapalhona e desorientada. Estamos a falar quando eu estava na escola primária.
Voltando a 1997 ou 1998 (tinha eu cerca de 4/5 anos), sabia lá eu que já sofria de ansiedade, mas hoje com clareza tudo faz sentido.
Como uma criança de 4/5 anos sofre de ansiedade? Aqui entra uma das primeiras e digamos, forte memória que tenho que foi quando eu fugi de casa. Calma, não foi bem fugir, foi corrigir uma decisão que tomei.
Resumindo a história, estava com os meus pais e outros familiares num café da vila e perguntaram-me se eu preferia ir para casa com os meus tios e depois mais tarde o meus pais iam lá ter porque iam fazer umas compras ou se preferia ficar com os meus pais a fazer as compras.
Não sei o que me fez escolher ir com os meus tios e primos, talvez porque ia para casa ou talvez porque ia brincar com os meus primos mas o facto é que mal cheguei a minha casa com os tios e primos, arrependi-me logo!
Nope, eu não queria ficar ali e queria ter ficado com os meus pais.
Será que vim com os tios para os agradar? Não sei sinceramente mas o que sei é que com 4/5 anos, lembro me de os observar da esquina da casa e fazer-me ao caminho (pelo sitio mais longe porque senão corria risco de ser vista) e em direção aos meus pais.
Só tinha cerca de 3km pela frente. O espírito aventureiro também já se notava e o bom sentido de orientação também.
Lembro-me de estar com uma camisola de quem ia para o Pólo Norte e estava com um puto de calor mas nada me ia impedir de corrigir a minha decisão de ir ter com os meus pais.
A aventura durou cerca de 1km. Digamos que para uma criança que era nova naquela freguesia, ter percorrido caminhos sem passeios e com trânsito perigoso, até me safei até que uma senhora, da freguesia me encontrou enquanto passava em frente a casa dela e me perguntou quem eu era e quem eram os meus pais. Lembro-me de dizer o nome da minha avó Alice mas isso não ajudava porque eram os meus avós de Viseu e os meus pais tinham-se mudado a pouco tempo para a freguesia de Vilela.
A senhora, com muito bom coração, pegou em mim e levou-me ao café da freguesia para ver se alguém me conhecia.
Ps. Entretanto, o meu pai já andava feito maluco a minha procura de carro e a minha mãe com o meu irmão de rastos a pé a minha procura! Desculpem meus pais a preocupação mas o meu objetivo era ir ter convosco.
No café da freguesia estavam lá 2 tios meus que me reconheceram e depois disso, lembro-me de estar sentada no último degrau das escadas de onde vivia (não eram as escadas para minha porta mas outras ao lado) e ouvir um sermão da minha tia e eu com um puto de calor, mas pronto. Ficou registada a primeira aventura de ansiedade.
Aos 8/9 anos, na quarta classe, sofri bullying que me fazia inventar mil e uma desculpas para não ir a escola e morrer de nervos só de imaginar outro dia no inferno.
Depois disso, já com os meus 10 anos, lembro-me de chorar sozinha no meu quarto de só imaginar o dia que meus pais iam morrer. Tema morte, ainda hoje é um tópico mexe muito comigo.
Depois, fui crescendo, com a sensação que tudo que fazia tinha de ser perfeito. Tudo que era novo e ainda hoje, me dá muitos nervos e não me deixava e não me deixa dormir.
Crescer com um pai alcoólico não ajudou. Crescer a ver a minha mãe submissa ao meu pai não ajudou, ter crescido como irmã mais velha e com a responsabilidade de o proteger não ajudou, ser mulher tornou as coisas mais dificieis e ter vivido numa relação tóxica durante 9 anos também não ajudou mas lado bom da vida, o meu pai deixou de beber e está um pai maravilhoso, a minha mãe consegue falar sobre o sente e é a minha maior amiga e que me apoia em tudo mesmo que não dê em nada (em algo será dará), tenho o melhor irmão do mundo e pronto para me defender, ser mulher me dá orgulho para mostrar sou capaz e em sobre a relação tóxica, pelos menos já ultrapassei a fase de auto punição e consigo ver de outra perspectiva.
Acredito que tudo tinha de acontecer para ser quem sou e estar a fazer o faço. O universo está todo conectado e tudo o que acontece tem um motivo. Pode não ter lógica agora mas algures no futuro tudo fará sentido e aceitar isso, torna as coisas mais leves.
Vamos falar sobre a minha criatividade, imaginação em que de um certo modo a ansiedade ajuda neste aspecto.
Eu consigo visualizar tudinho, criar imagens, cenários, escrever, ter ideias num abrir e fechar de olhos, imaginar, fantasiar mas há também o lado mesmo bom.
Imaginação sobre o futuro, inventar cenários na minha cabeça era coisa e é uma coisa habitual, infelizmente não recomendo. Acabas sempre por te desiludires porque criar uma historia com outras personagens e na realidade essas personagens tem a sua propria historia.
Cheguei a ter 2 crises de ansiedade onde o coração começou a bater a mil e perdi o controle da respiração.
Uma vez numa aula de educação física e outra num palco onde era suposto cantar em frente a pessoas.
Provas, testes, apresentações tudo isso me dava um mal estar.
Ainda hoje, com mais de 20 anos de experiência em ler na missa, ainda tremo, ainda respiro fundo, ainda não me é natural mas também tenho este defeito de medo de errar.
Eu sei que errar é melhor forma de aprender na vida, e nos faz crescer e bla bla bla porque quando se trata de ser filósofa para os outros, eu sei como o fazer mas aplicar a filosofia que me sai da boca na minha própria vida, é complicado.
Ansiedade, já me levou a isolamento social, já me levou a não fazer coisas que poderia ter feito, ansiedade as vezes apanha-me desprevenida no quarto e leva-me a um estado miserável, profunda tristeza, solidão, arrependimento, como se tudo o que tivesse acumulado durante aquela semana ou aquele mês, mais tarde ou mais cedo quando me apanhar sozinha no meu quarto, vai sair em forma de lágrimas dolorosas onde tudo que fiz, tudo que disse vem ao de cima e dá uma reviravolta onde do passado passamos ao futuro.
O que estou a fazer com a minha vida? Estou a fazer o que faço por mim e pelos outros? O que realmente me faz feliz? E o tempo está a passar e não estou a ser feliz agora? Porque que o meu cérebro não desliga? Só queria dormir a noite seguida, descansar e acordar com energia.
Sempre que começo um trabalho novo, eu dou o máximo para fazer o que me pedem, ser exemplar, divertida, espírito de equipa e como sempre, venho para casa e a meio da noite, lá estou em de pé no meio de quatro, a “sonhar” que estou nesse trabalho mas ao mesmo tempo, sei que estou no meu quarto. Tipo um mix de sonho e realidade. Até que tenho mesmo de enervar comigo mesma e dizer, “tu não estás no trabalho, tens de dormir para amanhã ir trabalhar.”
E lá acordo eu, como uma alface murcha deixada no frigorifico por mais de 2 semanas e lá começo meu dia a carvão!
Está mania de querer fazer tudo correcto, resulta em stress que se faz notar nas minhas noites de sono.
Felizmente o ginásio entra aqui como terapia também.
Já me disseram para fazer ioga, mas minha gente, não querendo diminuir o efeito do ioga mas para mim, quando eu tento, simplesmente me dá um sono do caraças que só me apetece dormir mas depois desligo melodia e os pensamentos intrusos batem a porta.
Sabem onde eu durmo bem e acordo sempre bem e com energia? Claro que não sabem mas eu digo-vos – em Portugal, na minha caminha, onde sei que acordo e tenho os meus pais e os canitos a minha espera, tenho os campos a minha volta e não tenho de me preocupar com trabalho ou em ser perfeita.
Tenho 30 anos e sofro de ansiedade e não, não sou preguiçosa, não estou a pedir atenção e só queria controlar um bocadinho mais porque acredito que em algum momento na vida, toda a gente ja sentiu ansiedade. Agora imaginem, isso ser o vosso dia a dia.
Como gosto de uma boa lista, apresento-vos uma dúzia de sintomas da minha ansiedade:
Gosto de respeitar as regras para não cometer erros, sim eu sei é contraditório ao meu espírito aventureiro mas cada aventura que tenho é também para contrariar a minha ansiedade e mostrar que quando posso, também sei como me sentir vida – Adrenalina.
Apetite desregulado – desde de deixei a maravilhosa comida da minha mãe, não há hora certa de almoço ou jantar e maior parte das vezes são coisas rápidas. Descanso tem prioridade.
Alterações de sono – posso dormir 10h mas raramente acordo como um alface fresca é mais como um zombie que foi atropelado e tenta sair do local.
Tensão Muscular – músculos duros, dores de pescoço, suores, peito com manchas vermelhas, comichão, tremor nas mãos.
Medo de falar em público – recentemente cheguei a conclusão que sou mais introvertida do que extrovertida. Basicamente ajusto a minha energia as pessoas que estão a minha volta. Mas certamente falar para público ainda me deixa vermelha e o coração mil.
Preocupações em excesso – Sempre a pensar no lado negativo de coisas que talvez nem venham acontecer mas se acontecer já penso nelas para estar mais preparada. Perda de energia, eu sei mas estou a ser o mais sincera possível.
Ficar sempre próximo de ataques de nervos – infelizmente, e dói-me dizer isto mas são as pessoas que mais gosto e que sei que gostam de mim, que às vezes testam os meus nervos. Situações que sei que haver muito stress, eu já estou anticipatamente com nervos.
Medos irracionais – morte dos que amo 💔
Inquietação constante – não consigo estar completamente parada. Desde de criança que ou mexo no cabelo, ou estalo os dedos, ou escrevo sem sentido, ou ando para trás e para frente, ou de desde que vieram as redes sociais passar muito tempo no telemóvel (infelizmente também mas já estou a trabalhar nisso).
Perfeccionismo – querer fazer tudo perfeito, perder demasiado tempo numa coisa simples, complicar o simples, o medo de errar.
Problemas digestivos – quem nunca antes de um exame ou um date, teve aquela dor de barriga? Diariamente é isso, ou inchaço, ou mal estar.
Mudanças de humor – a minha preferida (ironia). Num dia de 12h eu consigo ser bipolar, tripolar ou tudo e mais uma coisa. Varia do ambiente em que estou, varia da altura do mês, varia da pessoa, varia de estou com fome ou não, varia a cada hora (excepto no trabalho porque lá está, tenho um papel a cumprir e não posso falhar). Até me enerva, numa hora sentir me como uma borboleta num jardim como daqui pouco sentir me como uma formiga a passar a beira de um vulcão prestes a explodir. Nesta situação acho que sou mesmo.o vulcão.
E depois é porque? Porque que estou assim? Porque que disse aquilo, daquela forma aquela pessoa? Porque??????
E depois passa e volta a nascer o sol e pronto e vamos para outro ciclo diário.
Ansiedade minha, que me levas a escrever na esperança que alguém se identifique e que ajude em aceitar que está tudo bem.
Ajuda psicológica é muito importante, ler sobre o assunto ajuda muito e ter amigos para desabafar é fundamental.
Outras dicas me ajudam na luta contra a ansiedade, e volta a repetir, é normal ter ansiedade porque sempre que sais da zona de conforto, tens princípios de ansiedade mas uns sentem mais que outros, e então faço o seguinte:
Respiração e controle da respiração. Mesmo que faça barulho a respirar, caga nos outros e respira. Melhor tu respirares a fazer barulho do que o teu silencio da tua morte.
Técnicas de relaxamento para mim é usar os sentidos e focar-me neles. Ouvir musica ou sons da natureza, tocar ou acariciar algo fofo como um cobertor, ver e admirar os sorrisos dos outros e as cores do mundo, sob forma de ouvir musica, escrever, natureza, cheirar a praia ou o cheiro de lareira acessa e por ultimo saborear algo que nos dá agua na boca.
Ir ao ginásio, está comprovado cientificamente que ajuda no controle de ansiedade. Sempre começo de uma forma mas termino a sentir-me melhor que nunca. Saio de lá a suar que nem um cavalo mas auto-estima fica renovada.
Acordar com um bom pensamento, ser mais otimista – nem sempre é 100% possível mas mesmo nos dias mais cinzentos, acordo e digo “Mundo, aqui vai a Vila Nova“. Se for necessário, usa ironia para rir um bocado, por exemplo, “vamos la trabalhar porque o meu chefe não vive sem mim” ou “o dia nasceu, está na hora de sair contribuir para os impostos” etc. Rir da nossa situação é um arte que poucos ainda praticam mas quando consegues pegar nas coisas más e fazer piadas com isso, meu amigo e minha amiga, já estas noutro patamar na categoria de ser humanos.
Tern um dia mais ou menos organizado. Tenta ter uma hora para acordar e organizar tempo para pequeno almoço, banho para sair fresco de casa ou fazer meditação ou ler. Pequeno almoço e banho eu faço com muito gosto, meditação recomendo mas não pratico e leitura prefiro mais ao final do dia ou se estiver apanhar sol.
Hobby e comer não conta como hobby. Eu por exemplo, escrevo, gosto de andar de bike novamente ginásio é como um hobby. Hobby significa um passatempo.
Tento ser social porque é importante conviver. Também te convido a ires ao cinema sozinho, jantar fora sozinho e aprender a disfrutar as coisas na tua proprio companhia. E que no toca as redes socias, certifica-te que as usas por te sentes bem e talvez estejas a ajudar outros mas nunca o faças (pelos menos não recomendo) usares as redes socias so para te exibires e nem se quer estas a desfrutar o momento. Falo isso porque no passado, partilhava imensa coisa mais para chamar atenção até que fiz um pausa e mudei a minha prespectiva. Hoje uso as redes socias para mostrar o lado bom da vida, mostrar que sou humana, partilhar mensagem bonitos e lugares incriveis e quem sabe motivar alguem. Mas mantem o controlo o tempo que usas nas redes sociais. Melhor olhos nos olhos do que ecra por ecra.
Dormir – apesar de ser algo que ainda tenho de trabalhar muito, as minhas 8 horas de cama, ninguém me tira. Posso não dormir as 8h mas estou a tentar. Eu tenho a opinião de que acho estupido quem se orgulha de dizer eu so preciso de 4 horas ou eu consigo dormir 15 horas. Parabens para a vossa estupidez mas falamos quando voces forem mais velhos. Para me ajudar a dormir, eu tento mas tento, não comer muito antes de me deitar, um banho ajuda, sons de chuva, e desculpem la, mas dormir de meias ainda é obrigatório para mim. Amo as minhas meias peludinhas e fofas.
Por fim, ajuda de um profissional. Nunca será dinheiro deitado fora e como eu precisei de ajuda para entender o que tinha para ter um bocado de mais clareza e aceitação na minha vida. Não quero viver sempre com o coração na mão. Quero ser feliz, viajar, motivar outros e sorrir de verdade por estar viva.
Sou humana, nem sempre estou aos pulos de alegria e sei que tenho um bom coração com um cérebro tipo raposa. Mas acima de tudo, as vezes, mais tarde ou mais cedo, consigo perdoar-me.
Por isso, tu não estás sozinho nem tão pouco perdido. Somos muitos no mesmo lado do campo. Começa por dizer a ti mesmo eu tenho isto quer seja ansiedade, depressão, ou outro e diz em voz alta ” e está tudo bem”. Encontra pessoas que sintam o mesmo, evita de gastar energia com pessoas que não entender pelo que estás a passar, aceita que há pessoas que não vão entender e nem querem respeitar. Vira costas e admira o céu, admira a natureza e aproveita aquele segundo e ar que te entra nos pulmões.
A Vila Nova, agora vai deixar o computador e aproveitar a vida lá fora e tu devias fazer o mesmo.
Há quem veja a beleza da primavera e adapta-se, mas há quem veja a primavera como um grande chatice para quem sofre de alergias.
Primavera para mim significa, começar os espirros, comprimidos, lenços de papel em todo o lado mas no entanto amo a primavera (verão continua a ser a minha estação preferida).
Não é a primavera que tem de mudar porque eu tenho alergia mas sou eu que me tenho de adaptar.
Como muita coisa na vida, pensamos que muita a coisa a nossa volta tem de mudar quando as vezes o mais simples é tu mudares de sítio, mudares de pessoas, mudares mesmo de mentalidade.
O único poderes que tens, é sobre ti.
O mesmo em relação ao amor, felicidade, conquista – Está tudo nas tuas mãos ❤️
Na cabeça da Vila Nova 