Há dores que ficam,
há dores que passam.
O tempo não cura,
apenas abranda,
aquilo que nos faz questionar
sobre o continuar.
E quando deres por ele,
estás a sorrir
e a olhar para o relógio.
Como o tempo passou
e a dor não curou
mas abrandou.
E as vezes tem de ser assim.
Abrandar o corpo,
abrandar o coração,
dar pausa na mente,
deixar de lado a pressão
e somente,
olhar-se ao espelho e agradecer.
Por tudo que venceu,
por tudo que conquistou,
por todas as lágrimas
que da alma derramou.
Só você sabe as suas guerras.
Orgulhe-se disso porque ainda teve oportunidade de ler este poema que muitos outros não tiveram.
Patricia Vila Nova
27 de Julho 2022