Sem nada, cem promessas,
Sem vida, cem razões.
Sem um sopro de esperança,
Cem sonhos mas sem corações.
Numa vida com cem planos
Mas planos sem objetivos,
Vivemos para provar que existimos,
Mas a cada prova somos reprimidos.
E de volta sem vontade,
Com vontade de desaparecer,
Voltamos a luta das provas
Para provar quem dizemos ser.
Valerá a pena provar aos outros
Aquilo que nós próprios não conseguimos entender?
Cem mudas de roupa sem motivo algum,
Cem perguntas sem respostas,
Neste mundo de ilusões
E enquanto não fores tu mesmo
Tudo a tua volta serão exceções.
E voltarás a ter sonhos
Mas sem vontade de realizações.
Parabéns, acabaste com tudo e sem nada!
PVN – 26 Setembro 2016