Sabes aquele momento
Em que fechas os olhos
E não ouves nada, apenas o pensamento.
Sabes, essa paz, calma
Que por ti passa, que por ti para,
Esse momento em que a tua alma
É a única coisa que existe e consiste?
Conheces aquele momento
Em que gostavas de ter adrenalina,
Dar gargalhadas, sentir-te menina
E novamente viver a infância?
Toda a gente sabe o saber da vida,
Toda a gente recorda e toda a gente ignora!
Sabes, porque a vida te permitiu saber
E o saber, o tiveste por viver
E vives para saber!
Mas às vezes como digo eu,
Pensar no que já pensei,
Naquilo que mudei,
Para voltar a pensar
E só chego a uma conclusão,
Que no meio desta confusão
Saber nada do que sei
Era muito melhor, do que aquilo que errei!
É a vida, ó ignorante!
PVN – 24 de Março 2012