Gostava de ter tempo para descobrir
Tudo neste mundo em arriscar
Cada brisa que o vento tem
E ter coragem de lutar
Em ajudar toda a gente
Tentar dar felicidade
Ver lágrimas de alegria
Por rostos de crianças
Que me remetem na lembrança
O que foi a minha infância
A todos quero ajudar
Até que o coração para de bombear
Ter o sofrimento deles
A dor, a solidão
Dar um abraço amigo, dar o meu coração
Mas isso não passa de desejos
E deparo-me sozinha
Em frente a uma árvore de Outono
Triste, abandonada esperando que um dia
Alguém lhe corte da terra.
Estarei numa Guerra?
Se estou, lutarei sozinha
Lutarei com vento a meu favor
Com aquela árvore que me fez
companhia
E se perder, ergo-me de cabeça erguida
Porque a derrota, torna-me mais humilde e forte
Ganharei coragem até derrotar a morte
Aqui estou eu
A espera de companheiros para a batalha
Esta batalha mistério
Que surgiu do nada.
Nada e nada e nada
Se resume isto
Nada se faz
Nada se entende
Nada se cumpre
Nada vive
Nada nem ninguém pode perceber
Este meu grande dilema
Mas que confusão que está a minha vida
Que nela remeto neste poema.
Chegas ao fim e nada compreendeste
Em nada me ajudaste.
PVN 2011