Hoje derramei duas lágrimas,
Perante o meu reflexo na janela embaciada.
Eram duas lágrimas,
Uma pela dúvida do amanhã,
Pela incerteza do que fazer,
Pelo medo de enfrentar,
Por receio de te perder.
Outra, é uma lágrima de arrependimento,
Mais precisamente, sofrimento!
Pelo que fiz o podia ter feito.
São estas, as duas lágrimas que deito,
Que derramo em minha face!
Agora só posso corrigir,
O que ontem fiz,
Sem intenção de fazer sofrer.
Vou ganhar coragem e não é amanhã
Que vou corrigir meu erro.
É agora sem demora no presente
Em que estou e ainda não acabou!
Chorei duas lágrimas,
Uma por ontem outro pelo amanhã,
E disto tudo, tenho uma coisa a dizer
Ou luto para conseguir ou então prefiro morrer!
PVN – 28.03.12
Na cabeça da Vila Nova 